domingo, 5 de dezembro de 2010

Quando pequena era filha única até os 6 anos e sempre tive tudo o que eu quis e fiz quase tudo o que me dava vontade de fazer. Hoje tenho 20 anos e posso afirmar que eu já fiz muitas coisas que uma mulher de 30 não fez. Sabe aquela comunidade "coisas para fazer antes dos 30"? Então dessa lista eu só não fiz 6 coisas. Eu sou muito mais emoção do que razão, mas minha mãe vive dizendo que eu me tornei uma pessoa fria, eu até concordo ás vezes, mas outras discordo totalmente. Estou sempre mudando, ser igual sempre cansa, né? Não considero todos que eu gosto como meus amigos, pois pra mim é uma palavra forte e esses tenho pouquissímos. Não pago simpatia pra ninguém. Sou simpática quando quero e com quem quero. Me alimento bem depois de algumas broncas, fui vegetariana por quase 1 ano mas tive que voltar a comer carne devido ao grau muito baixo fraqueza , agora estou diminuindo a quantidade e pretendo parar novamente. Estudei em prezinho particular e aos 5 anos já sabia ler e escrever. Até a 8ª série sempre fui a ou uma das melhores da sala. Era popular, participava de tudo na escola, e todos gostavam de mim. Na pré adolescência andava de skate, usava roupas largas, jogava handbol e futebol. Comecei a fazer tratamento com psicólogos aos 13 anos pois era muito extressada pra uma pessoa dessa idade. Aos 14 comecei a ter indícios de depressão, e sinceramente, até hoje não sei exatamente a razão. Nesse mesmo ano a depressão se concretrizou, fiz tratamentos, tomei remédios e tive o apoio da minha família e amigos na época. Amigos que choravam comigo quando viam meus pulsos e enxugavam minhas lágrimas. Passei a 8ª pelo conselho e no final fui “convidada a me retirar da escola” por uma briga que tive. Mudei de escola no colegial, e fui pra uma na qual não conhecia ninguém. No primeiro dia de aula vi um menino que eu achava “esquisitinho” da outra escola na mesma sala que eu. Esse menino mais tarde seria meu melhor amigo e depois o amor mais lindo que eu já vivi. Foi meu primeiro namorado.Uma das melhores épocas da minha vida. Depois de 6 meses que terminamos fiz uma ''tatuagem'' com a inicial dele, mostrei pra poucas pessoas, nem ele nunca viu, porque eu fiz pra mim. Por causa da depressão não ia muito à escola, e quando ia, me zuavam muito por inúmero motivos o que me fazia piorar, então não tinha muita vontade de freqüentar as aulas. Qual foi o resultado? Reprovei o 1° ano do colegial. Chorei muito. No ano seguinte mudei de horário, e na metade do ano “desisti”. Minha depressão chegou ao limite, emagreci 6 kgs, não tinha vontade de sair de casa, tinha dias que não levantava da cama, quase não dormia. Chegou uma época em que eu ficava 2 dias sem dormir e virava direto no computador escondido dos meus pais . Foi então que comecei a sair pros “rolês” da vida. Não podia sair de virar a noite, minha mãe encrencava demais, então me rebelei e saia mesmo assim, chegou até me expulsar de casa e fui morar com a minha vó uns tempos, mas quando voltei eu continuei até ela aceitar. Aos 16 anos coloquei piercing, pintei o cabelo, bebia, fumava maconha e cigarro. Me sentia bem, era feliz, mas uma felicidade ilusória e utópica. Aprendi muito vivendo no “rolê”. As pessoas não são quem parecem ser ou quem fingem ser. Me afastei e parei com tudo isso, minha vida começou a mudar, tirei os piercings, pintei o cabelo de preto, voltei a estudar, namorei uma garota, mas a depressão voltou. Me isolei pro mundo dentro de casa, comecei a ler e estudar filosofia, me enlouquecia ler Nietzsche, então fumava um cigarro sozinha de vez em quando pra pensar e relaxar, quando vi, estava fumando 3 maços por dia e só sentia a dor no bolço quando pensava em comprar o 4º maço. Quando ia pra estadio fumava muita maconha e comecei a enlouquecer . Era tão fissurada com isso que aprendi a bolar perfeitamente (e fazia isso melhor que muito mano haha), a saber qual era da boa e qual era da ruim, onde comprava e etc., mas nunca cheguei a ficar indo em boca, nunca curti e sempre pedia pra alguém me trazer. Nessas de ir ao estádio .. Conheci uma pessoa que me reergueu , me ajudou independente de ser meu namorado ou não . Parei com isso . Não estava me fazendo bem , tomo remédios controlados , tenho crises epiléticas . Arrumei um emprego no shopping , trabalhei la por apenas 3 mêses e sai , tenho falta de ar , voltava no trem cheio e ja passei mal . Passou algumas semanas , arrumei outro serviço perto de casa . Em uma farmácia , era OPERADORA DE CAIXA . Conheci o pai do meu filho / filha .. corri muito atras dele , trocava olhar com ele , e tudo maís .. procurei saber de mais coisas sobre ele .. Um dia que acordei muito ruim , muito mesmo resolvi ir até ele e fui . Ele me deu as costas . Sai da farmácia , entrei no supermercado aonde ele trabalha para trabalhar também .. E então fui até ele novamente e então ficamos , e no dia seguinte ele me deu um pé na bunda . Continue atrás ainda assim , passei por muita coisa , menti pra ele , escondia coisas dele , e o pior trai ele . Pedi perdão , me redimî , me arrependi profundamente , ele me perdoou . Estamos juntos até hoje , temos muitas descuções , muitas mesmo . Na qual quem sai mais machucada sou eu . Porque sou ''pisada'' . Estamos juntos , e deus resolveu nos dar uma criança em meio ano de namoro . Eu ainda não consigo acreditar naquele teste , mas se for pra ser sera . E se ele não aceitar a criança eu aceito , e recuso pensão ! A minha história ainda não acabou ...



CONTINUA .

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